Doença de Parkinson

Entendendo a Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição progressiva caracterizada por uma perda gradual de neurônios que normalmente produzem o neurotransmissor dopamina, levando a problemas com o controle do movimento e a sintomas não relacionados ao movimento.

Visão Geral da Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença cerebral progressiva e de longo prazo que afeta mais comumente pessoas com mais de 60 anos de idade. As pessoas com doença de Parkinson têm dificuldade em controlar os movimentos do corpo e os sintomas pioram à medida que a doença progride. Por fim, a doença de Parkinson prejudica a capacidade funcional do indivíduo em situações da vida diária.1

Os sintomas da doença de Parkinson resultam de uma perda de neurônios no cérebro que afetam o controle de movimentos, além de outras áreas, como humor, sono e pensamento. A causa exata da perda de neurônios ainda é desconhecida, porém acredita-se que ela envolve uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de envelhecimento.1

Fatos sobre a Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma das áreas de foco de doenças da Lundbeck e constitui-se em um transtorno neurodegenerativo progressivo crônico, caracterizado pela presença de sintomas predominantemente motores (tremor em repouso, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural). Ela também está associada a uma diversidade de sintomas não motores.1 Os sintomas motores são causados pela degeneração das células produtoras de dopamina no cérebro.2

A prevalência da doença de Parkinson nos EUA dobrará até 2040 (em comparação com 2010).5

Sintomas da doença de parkinson

A doença de Parkinson é um transtorno progressivo e, com o tempo, novos sintomas aparecem e os sintomas existentes se tornam lentamente mais graves.2 No entanto, ela não é uma doença terminal – as pessoas podem viver por 15 a 25 anos a partir do ponto de diagnóstico – o que a torna uma doença de longo prazo (crônica).2

 

Os sintomas da doença de Parkinson podem ser categorizados em sintomas e complicações motores e não motores.

 

  • Sintomas motores – Os sintomas clássicos da doença de Parkinson – chamados de sintomas ‘motores’ (relacionados ao movimento) – incluem tremor, lentidão de movimento, rigidez muscular e problemas de equilíbrio.3

  • Sintomas não motores – Eles acompanham todos os estágios da doença de Parkinson e afetam substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, como, por exemplo, queda súbita da pressão arterial em pé, transtornos de humor, transtornos do sono, problemas sensoriais, perda de olfato, constipação e problemas cognitivos, p. ex., dificuldades de memória, confusão e casos de demência.4,5

  • Complicações - Após vários anos de tratamento, as complicações podem começar a aparecer.5 Isso pode incluir ‘flutuações’, quando os indivíduos alternam entre períodos de bom controle dos sintomas e mau controle dos sintomas.5

 

Todos esses sintomas aumentam consideravelmente ao ônus da doença.

8,5 milhões de pacientes

são estimados em terem Doença de Parkinson ao redor do mundo3

A Doença de Parkinson afeta 1%

da população com mais de 60 anos de idade6

Epidemiologia e ônus

A doença de Parkinson é um dos transtornos neurológicos (das células nervosas) mais comuns.5 Ela afetou aproximadamente 8,5 milhões de homens e mulheres no mundo, em 2017.6 A prevalência da doença de Parkinson nos EUA dobrará até o ano de 2040 (em comparação com 2010).7

 

A doença de Parkinson geralmente se desenvolve em pessoas entre os 50 e os 60 anos,1,8 embora formas mais raras da doença possam se desenvolver antes dos 40.8 Um porcento da população com 60 anos ou mais tem doença de Parkinson.9

 

Como o risco de desenvolver a doença de Parkinson aumenta com a idade, o fato de mais pessoas estarem vivendo até a velhice significa que o número geral de pessoas com a doença de Parkinson também está aumentando.9

Fatos sobre a Doença de Parkinson

A doença de Parkinson geralmente se desenvolve em pessoas entre os 50 e 60 anos.4

A doença de Parkinson é o segundo transtorno neurodegenerativo mais comum.3

Pessoas preocupadas que elas, ou seus entes queridos, estão experimentando sintomas da doença de Parkinson devem consultar seu médico para obter ajuda e orientação.

Diagnóstico e cuidados

A doença de Parkinson é diagnosticada por meio de histórico médico, exame clínico e resposta ao tratamento; atualmente, não há testes bioquímicos, de imagem ou genéticos confiáveis que forneçam um diagnóstico definitivo.10,11 Além disso, existem inúmeras escalas de avaliação que podem ser utilizadas para identificar os sintomas e a gravidade da doença.

 

Atualmente, não há cura para a doença de Parkinson, mas os tratamentos para os sintomas estão disponíveis e a pesquisa continua. Embora os tratamentos atuais para Parkinson não possam interromper a progressão, eles podem controlar e aliviar temporariamente os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com Parkinson e de seus cuidadores. O tratamento para a doença de Parkinson normalmente envolve terapia medicamentosa e, em alguns casos, cirurgia.

 

Além disso, exercícios físicos, dieta, terapias complementares, apoio emocional e relacionamentos sólidos desempenham papéis importantes. Entender a doença de Parkinson, relacionada à nova situação da vida, e aprender a aceitar novos objetivos e desafios, são quase tão importantes quanto o manejo prático da doença.

1.    Weintraub D, Comella CL, Horn S. Parkinson's disease-Part 1: Pathophysiology, symptoms, burden, diagnosis,        and assessment. Am J Manag Care 2008; 14 (2 Suppl): S40–48.
2.    Poewe W, Mahlknecht P. The clinical progression of Parkinson's disease. Parkinsonism Relat Disord 2009; 15 (Suppl 4):
       S28–S32.
3.    Chaudhuri KR, Ondo W. Handbook of Movement Disorders. London: Current Medicine Group, 2009.
4.    Goldman JG, Postuma R. Premotor and nonmotor features of Parkinson’s disease. Curr Opin Neurol 2014; 27 (4): 434–441.
5.    Kalia LV, Lang AE. Parkinson’s disease. Lancet 2015; 386 (9996): 896–912.
6.    GBD 2017 Disease and Injury Incidence and Prevalence Collaborators. Global, regional, and national incidence, prevalence,        and years lived with disability for 354 diseases and injuries for 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis        for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet 2018; 392 (10159): 1789–1858.
7.    Kowal SL, Dall TM, Chakrabarti R, et al. The current and projected economic burden of Parkinson’s disease in the United            States. Mov Disord 2013; 28 (3): 311–318.
8.   de Lau LML, Breteler Monique MB. Epidemiology of Parkinson's disease. Lancet Neurol 2006; 5 (6): 525–535.
9.   Dorsey ER, Constantinescu R, Thompson JP, et al. Projected number of people with Parkinson disease in the most populous   
      nations, 2005 through 2030. Neurology 2007; 68 (5): 384–386.
10.  Jankovic J. Parkinson’s disease: clinical features and diagnosis. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2008; 79 (4): 368–376.
11.  Williams DR, Litvan I. Parkinsonian syndromes. Continuum (Minneap Minn) 2013; 19 (5): 1189–1212.

  1. World Health Organization. Neurological Disorders: Public Health Challenges. 2006. (http://www.who.int/mental_health/publications/neurological_disorders_ph_challenges/en/)
  2. Schapira AHV The management of Parkinson’s disease - what is new? Eur J Neurol 2011;18(Suppl 1):12.
  3. GBD 2017 Disease and Injury Incidence and Prevalence Collaborators. Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 354 diseases and injuries for 195 countries and territories, 1990–2017: a systematic analysis  for the Global Burden of Disease Study 2017. Lancet 2018; 392 (10159): 1789–1858
  4. Weintraub D, Comella CL, Horn S. Parkinson's disease-Part 1: Pathophysiology, symptoms, burden, diagnosis, and assessment. Am J Manag Care. 2008; 14(2 Suppl):S40-8.
  5. Kowal SL, Dall TM, Chakrabarti R, et al. The current and projected economic burden of Parkinson’s disease in the United States. Mov Disord 2013; 28 (3): 311–318.
  6. Tysnes & Storstein. Epidemiology of Parkinson's disease. J Neural Transm 2017;124:901-905.

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