Dor Neuropática

Entendendo a Dor Neuropática

A dor neuropática é um tipo de dor (crônica) de longo prazo causada por danos ao sistema nervoso.

Visão geral da dor neuropática

A dor neuropática ocorre devido a danos nos nervos – células que enviam sinais da e para a medula espinhal e o cérebro.1

 

Existem muitas causas possíveis de dor neuropática. Nas mãos/nos pés, nos membros e no corpo, os danos nos nervos podem ser causados por lesões, cirurgia, diabetes, venenos, infecção ou câncer.1,2 Na medula espinhal e no cérebro, os danos nos nervos podem surgir devido a lesões, acidentes vasculares cerebrais, esclerose múltipla ou doença de Parkinson.1,2

Fatos sobre a Dor Neuropática

A dor neuropática é uma dor (crônica) de longo prazo causada por danos ao sistema nervoso. Existem muitas causas possíveis de dor neuropática, tais como lesões, cirurgia, diabetes, venenos, infecção e câncer.1,2

A dor neuropática pode ser descrita como ‘elétrica’, ardente quente ou fria, ou como a sensação de receber um choque. Ela é comumente sentida na pele ou logo abaixo da pele.7

Sintomas da dor neuropática

A dor neuropática ocorre devido a danos nos nervos - células que enviam sinais de e para a medula espinhal e o cérebro.1

 

 

Existem muitas causas possíveis para a dor neuropática. Nas mãos/pés, membros e corpo, danos aos nervos podem ser causados ​​por lesões, cirurgia, diabetes, venenos, infecção ou câncer.1,2 Na medula espinhal e no cérebro, podem ocorrer danos aos nervos devido a lesões, derrames, esclerose múltipla ou doença de Parkinson.1,2

No mundo, de 7–10%

das pessoas acredita-se terem dor neuropática.3,4

Em uma pesquisa, 17%

das pessoas descreveram sua dor neuropática crônica como "pior do que a morte".9

Epidemiologia e ônus

Em todo o mundo, acredita-se que 7 a 10% das pessoas tenham dor neuropática, muitas das quais sofrem há mais de 5 anos.4,5

 

Nem todas as pessoas com danos nos nervos desenvolvem dor neuropática, embora a probabilidade aumente entre pessoas com determinadas doenças.2 Por exemplo, a dor neuropática pode afetar até um terço das pessoas com câncer de mama em estágio inicial,6 e metade das pessoas com lesão na medula.7 Aproximadamente um quarto a metade das pessoas com diabetes possui danos nos nervos, o que pode resultar em dor neuropática.8 A dor neuropática provavelmente se tornará ainda mais comum no futuro, devido ao envelhecimento da população global e às crescentes taxas de diabetes e de câncer.2

 

A dor neuropática acrescenta um ônus maior a doenças já onerosas. Em uma pesquisa, 17% das pessoas descreveram sua dor neuropática crônica como ‘pior do que a morte’.9 A dor está associada a ansiedade, depressão, sono perturbado e pensamento prejudicado, o que pode afetar a qualidade de vida de uma pessoa.2 Uma pesquisa global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) descobriu que as pessoas com uma condição de dor crônica perdem uma média de 14 dias adicionais de trabalho ou atividades por ano, em comparação com as pessoas sem essa condição.10

Fatos sobre a Dor Neuropática

A dor neuropática pode afetar até um terço das pessoas com câncer de mama em estágio inicial,5 e metade das pessoas com lesão da medula espinhal.6

A dor neuropática está associada a ansiedade, depressão, distúrbios do sono, pensamento prejudicado e redução da qualidade de vida.2

As pessoas preocupadas com o fato de que elas – ou seus entes queridos – estejam com sintomas da dor neuropática devem consultar seu médico para obter auxílio e orientação. 

Diagnóstico e cuidados

A dor neuropática é identificada por meio de histórico médico, exames e questionários sobre dor.2,11 É importante que o tipo correto de dor seja identificado, visto que diferentes tipos de dor devem ser tratados de maneira diferente.12

 

Embora seja importante tratar a causa da dor neuropática, em geral, não é possível reparar os nervos lesionados.1,2 Portanto, o objetivo do tratamento é manejar a dor, o que normalmente envolve medicamentos.2

  1. Costigan M, Scholz J, Woolf CJ. Neuropathic pain: a maladaptive response of the nervous system to damage. Annu Rev Neurosci. 2009;32:1–32.
  2. Colloca L, Ludman T, Bouhassira D, Baron R, Dickenson AH, Yarnitsky D, et al. Neuropathic pain. Nat Rev Dis Primers. 2017;3:17002.
  3. World Health Organization (WHO). International Classification of Diseases for Mortality and Morbidity Statistics. 11th revision. Geneva, Switzerland; 2019.
  4. van Hecke O, Austin SK, Khan RA, Smith BH, Torrance N. Neuropathic pain in the general population: a systematic review of epidemiological studies. Pain. 2014;155(4):654–662.
  5. DiBonaventura MD, Sadosky A, Concialdi K, Hopps M, Kudel I, Parsons B, et al. The prevalence of probable neuropathic pain in the US: results from a multimodal general-population health survey. J Pain Res. 2017;10:2525–2538.
  6. Ilhan E, Chee E, Hush J, Moloney N. The prevalence of neuropathic pain is high after treatment for breast cancer: a systematic review. Pain. 2017;158(11):2082–2091.
  7. Burke D, Fullen BM, Stokes D, Lennon O. Neuropathic pain prevalence following spinal cord injury: a systematic review and meta-analysis. Eur J Pain. 2017;21(1):29–44.
  8. Barrett AM, Lucero MA, Le T, Robinson RL, Dworkin RH, Chappell AS. Epidemiology, public health burden, and treatment of diabetic peripheral neuropathic pain: a review. Pain Med. 2007;8(Suppl 2):S50–S62.
  9. Torrance N, Lawson KD, Afolabi E, Bennett MI, Serpell MG, Dunn KM, Smith BH. Estimating the burden of disease in chronic pain with and without neuropathic characteristics: does the choice between the EQ-5D and SF-6D matter? Pain. 2014;155(10):1996–2004.
  10. Alonso J, Petukhova M, Vilagut G, Chatterji S, Heeringa S, Üstün TB, et al. Days out of role due to common physical and mental conditions: results from the WHO World Mental Health surveys. Mol Psychiatry. 2011;16(12):1234–1246.
  11. Finnerup NB, Haroutounian S, Kamerman P, Baron R, Bennett DLH, Bouhassira D, et al. Neuropathic pain: an updated grading system for research and clinical practice. Pain. 2016;157(8):1599–1606.
  12. Nalamachu S. An overview of pain management: the clinical efficacy and value of treatment. Am J Manag Care. 2013;19(14 Suppl):S261–S266.

  1. Costigan M, Scholz J, Woolf CJ. Neuropathic pain: a maladaptive response of the nervous system to damage. Annu Rev Neurosci. 2009;32:1–32.
  2. Colloca L, Ludman T, Bouhassira D, Baron R, Dickenson AH, Yarnitsky D, et al. Neuropathic pain. Nat Rev Dis Primers. 2017;3:17002.
  3. van Hecke O, Austin SK, Khan RA, Smith BH, Torrance N. Neuropathic pain in the general population: a systematic review of epidemiological studies. Pain. 2014;155(4):654–662.
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  5. Ilhan E, Chee E, Hush J, Moloney N. The prevalence of neuropathic pain is high after treatment for breast cancer: a systematic review. Pain. 2017;158(11):2082–2091.
  6. Burke D, Fullen BM, Stokes D, Lennon O. Neuropathic pain prevalence following spinal cord injury: a systematic review and meta-analysis. Eur J Pain. 2017;21(1):29–44.
  7. World Health Organization (WHO). International Classification of Diseases for Mortality and Morbidity Statistics. 11th revision. Geneva, Switzerland; 2019.
  8. Torrance N, Lawson KD, Afolabi E, Bennett MI, Serpell MG, Dunn KM, Smith BH. Estimating the burden of disease in chronic pain with and without neuropathic characteristics: does the choice between the EQ-5D and SF-6D matter? Pain. 2014;155(10):1996–2004.
  9. Alonso J, Petukhova M, Vilagut G, Chatterji S, Heeringa S, Üstün TB, et al. Days out of role due to common physical and mental conditions: results from the WHO World Mental Health surveys. Mol Psychiatry. 2011;16(12):1234–1246.

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